Como e por que criar uma reserva de emergência

reserva de emergência
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Como e por que criar uma reserva de emergência? Muitas pessoas investem em ações, fundos e outros ativos financeiros buscando uma forma de fazer o dinheiro render e aumentar o patrimônio. 

No entanto, é importante lembrar que os investimentos estão sujeitos a riscos e que imprevistos podem acontecer a qualquer momento. Como uma perda de emprego, uma emergência médica ou até mesmo uma crise econômica.

Por isso, é fundamental que todo investidor tenha uma reserva, um montante de dinheiro guardado em um lugar seguro e de fácil acesso para ser usado em caso de necessidade. 

Neste artigo, vamos explicar como criar uma reserva de emergência, quais são os principais fatores a serem considerados na hora de definir o valor e onde investir esse dinheiro. 

Se você é um investidor que ainda não tem a sua reserva, este artigo é para você. Acompanhe as próximas seções e descubra como se preparar para eventuais acontecimentos e garantir a sua tranquilidade financeira.

O que é uma reserva de emergência? 

Uma reserva de emergência é um dinheiro que serve como uma segurança para ser utilizado em caso de imprevistos. E como imprevistos, pode ser uma perda de emprego, emergência médica ou qualquer outra situação que gere gastos inesperados. 

O recomendado é que essa reserva seja suficiente para cobrir todos os gastos mensais da pessoa por um determinado período (exemplo: 6 meses). 

O objetivo da reserva de emergência é garantir segurança financeira em momentos de instabilidade. Evitando que o investidor precise vender seus ativos ou recorrer a empréstimos em momentos desfavoráveis, o que poderia gerar prejuízos e endividamento.

No entanto, é importante lembrar que essa reserva não deve ser vista como um investimento em si, mas sim como um recurso de proteção financeira. 

Isso significa que, embora seja importante que o dinheiro esteja guardado em um lugar seguro e rendendo algum tipo de juros ou rentabilidade, a prioridade é garantir a liquidez e a segurança do montante.

Ao escolher onde investir a reserva de emergência, é necessário levar em conta alguns fatores importantes, como a segurança do investimento, a liquidez, o rendimento, etc. 

É fundamental escolher um investimento que ofereça segurança, como títulos do tesouro, CDBs (Certificados de Depósito Bancário) ou fundos de renda fixa de baixo risco, por exemplo.

A liquidez é outro fator importante, que significa a facilidade de resgate do dinheiro em caso de necessidade. Por isso, é recomendado investir em ativos que permitam resgates rápidos e sem grandes perdas financeiras, como os fundos DI, por exemplo.

Por fim, é importante lembrar que a reserva de emergência deve ser periodicamente revisada e ajustada de acordo com as necessidades e mudanças na situação financeira do investidor. Manter a reserva atualizada é essencial para garantir a segurança financeira em momentos de imprevistos.

Onde manter a sua reserva de emergência

Como mencionado anteriormente, a reserva de emergência é um montante de dinheiro que deve ser guardado para cobrir gastos inesperados. Como é um dinheiro que vai ficar parado, o ideal é deixar ele rendendo em algum lugar que cubra pelo menos a inflação. 

Nesse sentido, existem diversos investimentos de renda fixa para essa finalidade. Como:

  • Tesouro Direto Selic: é considerado um dos investimentos mais seguros do mercado, além de ter liquidez diária e ser acessível para pequenos investidores. O rendimento é indexado à taxa Selic, o que significa que seu retorno acompanha a variação da taxa básica de juros da economia.
  • CDBs: os Certificados de Depósito Bancário são títulos emitidos por bancos para captar recursos. Eles possuem diferentes prazos e rentabilidades, mas geralmente são seguros e têm liquidez diária.
  • LCI/LCA: as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são títulos emitidos por instituições financeiras com o objetivo de financiar projetos nessas áreas. São isentas de imposto de renda para pessoas físicas e também têm liquidez diária.
  • Fundos de renda fixa: são opções de investimentos gerenciados por gestores profissionais que aplicam em diversos ativos de renda fixa. Podem ter diferentes níveis de risco e rentabilidade, mas geralmente são acessíveis e têm liquidez diária.

É importante lembrar que cada investimento tem suas particularidades em relação a risco, rentabilidade e liquidez. É fundamental avaliar qual opção se adequa melhor às suas necessidades e perfil de investidor. 

Como criar a sua reserva

Criar uma reserva de emergência pode parecer uma tarefa difícil, mas na verdade, se feito no momento certo, é um processo simples e que pode trazer muita segurança financeira.

Veja abaixo um passo a passo para criar a sua reserva de emergência:

  1. Defina seu objetivo: primeiro, é importante definir quanto tempo você quer que a sua reserva de emergência cubra seus gastos mensais. Um valor comum é de 6 meses, mas dependendo da sua situação financeira pode ser mais ou menos.
  2. Crie o hábito de poupar: o segundo passo é começar a separar uma quantia mensal para sua reserva de emergência. Pode ser uma pequena porcentagem da sua renda ou um valor fixo que caiba no seu orçamento. Se precisar, reveja seus gastos e encontre maneiras de economizar.
  3. Escolha o investimento: o próximo passo é escolher um investimento seguro e com liquidez, como os que mencionamos anteriormente. Avalie as características de cada um e escolha aquele que melhor se adequa ao seu perfil e objetivos.
  4. Faça a aplicação: após escolher o investimento, é hora de aplicar o dinheiro na reserva de emergência. Lembre-se de seguir as orientações do investimento escolhido para realizar a aplicação.
  5. Monitore e ajuste a reserva: por fim, é importante monitorar periodicamente sua reserva de emergência e ajustá-la de acordo com as mudanças na sua situação financeira. Se ocorrerem mudanças no seu orçamento, por exemplo, pode ser necessário aumentar ou diminuir a reserva.

Com esses passos simples, você pode criar a sua reserva de emergência e ter mais tranquilidade financeira em caso de imprevistos. Lembre-se sempre de avaliar os investimentos com cuidado e escolher aquele que melhor se encaixa às suas necessidades e objetivos.

Conclusão

A reserva de emergência é um aspecto essencial de qualquer plano financeiro bem-sucedido. Ela oferece a segurança de ter uma quantia de dinheiro disponível para cobrir gastos inesperados, tais como despesas médicas, perda de emprego ou reparos na casa, sem precisar recorrer a empréstimos ou se desfazer de bens.

Ao criar uma reserva de emergência, é importante considerar a quantia necessária para cobrir os gastos mensais por um período determinado, bem como escolher um investimento seguro e líquido para mantê-la. 

O processo pode exigir um pouco de planejamento e sacrifício, mas a tranquilidade que a reserva oferece em tempos de incerteza financeira é inestimável.

Lembre-se de que a reserva deve ser tratada como um investimento importante e, portanto, deve ser monitorada e reavaliada regularmente para garantir que ela continue a atender às suas necessidades. 

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