Tipos de Fundos Imobiliários existentes no mercado

tipos de fundos imobiliários
tipos de fundos imobiliários

Investir em imóveis é uma opção popular para quem deseja diversificar seus investimentos e buscar uma renda passiva. No entanto, comprar e gerenciar propriedades pode ser trabalhoso e requer um grande investimento inicial. É aqui que os fundos imobiliários (FII) podem ser uma opção atraente para investidores.

Os fundos imobiliários são uma forma de investimento coletivo em imóveis, que permite que os investidores adquiram uma parte de um portfólio de propriedades imobiliárias sem precisar gerenciar diretamente essas propriedades. Eles são negociados em bolsas de valores e são acessíveis a investidores com diferentes perfis e objetivos financeiros.

Existem vários tipos de fundos imobiliários disponíveis no mercado, cada um com suas próprias características, riscos e benefícios. Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de fundos imobiliários que você pode encontrar e ajudá-lo a entender qual pode ser o mais adequado para você. 

Como funcionam os Fundos Imobiliários – FIIs? 

Os Fundos Imobiliários (FIIs) são um tipo de investimento coletivo em imóveis, que funciona de forma semelhante a um condomínio. Os investidores compram cotas do fundo e se tornam proprietários de uma fração do patrimônio do fundo, que é composto por imóveis comerciais, residenciais, hospitais, shoppings, entre outros.

O patrimônio dos FIIs é gerido por um gestor profissional, que tem a responsabilidade de selecionar e gerenciar os imóveis do fundo, além de tomar decisões em nome dos cotistas. Os rendimentos gerados pelos imóveis são distribuídos aos cotistas periodicamente, na forma de dividendos.

O valor das cotas dos fundos imobiliários é determinado pelo mercado, assim como qualquer outra ação ou título negociado em bolsa. Isso significa que o preço das cotas pode variar de acordo com a oferta e demanda, bem como com a valorização ou desvalorização dos imóveis que compõem o patrimônio do fundo.

Ao investir em um FII, é importante levar em consideração o histórico de desempenho do fundo, as perspectivas para os imóveis que compõem o patrimônio do fundo, os riscos envolvidos e a taxa de administração cobrada pelo gestor. Com uma boa pesquisa e análise, é possível escolher um FII que atenda aos seus objetivos de investimento e ofereça um bom potencial de retorno.

Tipos de Fundos Imobiliários 

É possível classificar os fundos imobiliários de diferentes formas. Mas uma das mais comuns é através do tipo de ativo que aquele fundo investe. Dessa forma, podemos separar os FIIs em 5 modelos diferentes: 

  1. Fundos de papel
  2. Fundos de tijolo
  3. Fundos de fundos
  4. Fundos híbridos
  5. Fundos de desenvolvimento.

Cada um deles possui suas especificidades que devem ser levadas em consideração no momento da escolha. Por isso, conhecer cada um deles é fundamental. Vamos ver mais sobre os diferentes tipos de fundos imobiliários abaixo.

Fundos de desenvolvimento

São fundos que investem em imóveis em construção ou em projetos imobiliários em fase de desenvolvimento, como empreendimentos residenciais, comerciais ou industriais, e visam lucrar com a venda. Esses fundos têm um maior potencial de valorização do patrimônio, mas também apresentam maior risco, já que os imóveis ainda não estão gerando renda.

Fundos de papel / Fundos de recebíveis imobiliários

São fundos que investem em títulos e valores mobiliários relacionados ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). Esses fundos não possuem imóveis físicos em seu patrimônio, mas investem em títulos lastreados em créditos imobiliários. Os rendimentos desses fundos são gerados pelos juros e correções monetárias dos títulos e valores mobiliários.

Fundos de tijolo

São fundos que investem diretamente em imóveis físicos, como prédios comerciais, galpões industriais, shopping centers, hospitais, entre outros. Esses fundos são os mais comuns e podem gerar renda através da locação dos imóveis, valorização do patrimônio ou venda de imóveis. Os rendimentos são distribuídos aos cotistas na forma de dividendos (ou aluguéis).

Fundos de fundos (FOFs)

São fundos que investem em cotas de outros fundos imobiliários, em vez de investir diretamente em imóveis físicos. Esses fundos oferecem diversificação para os investidores, que podem ter acesso a diferentes tipos de imóveis através de um único fundo.

Fundos híbridos

São fundos que investem em diferentes tipos de ativos imobiliários, como imóveis físicos e títulos e valores mobiliários relacionados ao mercado imobiliário. Esses fundos oferecem uma diversificação maior do que os fundos que investem apenas em um tipo de ativo.

Como escolher o melhor tipo de FII? 

Ao escolher o melhor tipo de FII para investir, é importante levar em consideração o perfil do investidor e seus objetivos de investimento. O perfil de investidor pode ser conservador, moderado ou arrojado, e cada tipo de FII pode ser mais adequado para um perfil específico.

Para investidores conservadores, fundos de papel podem ser uma boa opção, pois esses fundos têm menos risco em comparação com fundos de tijolo, por exemplo. Já para investidores mais arrojados, fundos de desenvolvimento podem ser uma opção interessante, pois apresentam maior potencial de valorização, mas também têm um risco maior.

Além disso, é importante diversificar a carteira de FIIs, investindo em diferentes tipos de fundos e imóveis, a fim de minimizar o risco e aumentar o potencial de retorno. A diversificação pode ser feita através da escolha de FIIs de diferentes setores, como saúde, varejo, logística, entre outros, além de FIIs de diferentes tipos, como fundos de tijolo, papel, híbridos e de fundos.

Outro aspecto importante a ser considerado é a taxa de administração cobrada pelo gestor do fundo. É importante avaliar se a taxa de administração está de acordo com o mercado e se o gestor tem um histórico de desempenho consistente.

Por fim, é essencial realizar uma análise detalhada do histórico de desempenho do FII, avaliando a rentabilidade passada e as perspectivas para o futuro, além de considerar fatores macroeconômicos e políticos que podem afetar o desempenho do fundo. Com essas informações em mãos, é possível escolher o melhor tipo de FII para sua carteira de investimentos.

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